Entenda por que Veiga volta sem status de titular ao Palmeiras, mas exaltado como “capitão invisível”
Recuperado de luxação no ombro, meia ficou no banco de reservas contra o Vasco, e para Abel Ferreira é um dos atletas que ensina ao grupo o que é o clube e a torcida alviverde
Raphael Veiga nem saiu do banco na vitória do Palmeiras sobre o Vasco, domingo, em Brasília (DF), mas foi elogiado longamente por Abel Ferreira.
Ainda que não tenha neste momento o status de titular, o meia segue em alta na avaliação da comissão técnica. O motivo: a função de “capitão invisível”, com influência no dia a dia do elenco.
– Ele ajuda de muitas maneiras. É um capitão invisível, já lhe meti a braçadeira duas ou três vezes, talvez seja dos jogadores dentro do clube, acho que o López já falou nisso, que mais ajuda aos nossos jogadores a entenderem o que é o Palmeiras, a torcida, a exigência. Talvez dos jogadores o que mais ajuda os mais novos na integração e adaptação dos que chegam – relatou Abel.
– O que mais ajuda os outros em prol dos objetivos coletivos. E eu valorizo muito isso e por isso nunca o deixamos sair, mesmo vindo ofertas de fora, e mesmo ele dizendo: mas estou aqui no banco. Mesmo no banco o clube reconhece todo esse trabalho invisível – acrescentou.
Um dos principais jogadores desta era multicampeã com Abel Ferreira, Raphael Veiga tem 345 jogos, 104 gols e 53 assistências pelo Palmeiras.
Jogador do clube desde 2017, ele voltou em 2019 após empréstimo ao Athletico-PR e se firmou a partir de 2020.
– Veiga talvez nos últimos quatro anos tenha sido o jogador mais regular do futebol brasileiro. Se não um dos melhores jogadores do futebol brasileiro nos últimos anos, basta ver os números dele. Só que o futebol brasileiro não dá tréguas a ninguém. São oito anos no Palmeiras. No início foi duro pra ele, eu vi gente a queimar a camisa dele – prosseguiu o treinador.
Fonte: GE