Palmeiras contrasta evolução em campo com queda de público

Luxemburgo variou formação nos últimos quinze minutos. Na arquibancada, Palmeiras ainda não levou 30 mil ao estádio.

Palmeiras fez sua melhor exibição no ano contra o Guaraní e não se trata só do segundo tempo. O jogo era difícil na primeira etapa, o time paraguaio obrigava Dudu a receber de costas e, mesmo assim, o Palmeiras controlou o jogo, sem abusar de lançamentos longos nem de cruzamentos.

A evolução do time contrasta com a arquibancada. Com aproximadamente 50 mil sócios-torcedores adimplentes, o Palmeiras ainda não conseguiu um público de 30 mil torcedores ao estádio. Foram 26 mil contra o Mirassol, 19 mil contra o Guarani, 27 mil contra a Ferroviária e, surpresa, 28.267 contra o Guaraní.

Há um ano, o primeiro jogo como mandante na Libertadores aconteceu contra o Melgar e teve 30.023 torcedores. Foi a sexta atuação em casa. Antes, pelo estadual, houve 38.550 contra o Corinthians e 33.980 contra o Santos. A diferença passou pelos clássicos, porque nas outras três partidas houve menos de 30 mil presentes.

Hoje, o Palmeiras tem a sétima melhor média de público do país, abaixo de Flamengo, Corinthians, São Paulo, Internacional, Fortaleza e Remo. A média é de 20 mil por partida, no ano, incluindo os jogos contra o São Paulo, em Araraquara, e Oeste, no Pacaembu. De 2015 para cá, a pior média foi em 2019, com 28 mil espectadores. Mas o índice foi superior a 30 mil durante todo o ano e só caiu depois de outubro, com as eliminações na Copa do Brasil e Libertadores e a impossibilidade de alcançar o Flamengo no Brasileirão.

O número atual de sócios torcedores adimplentes está na faixa de 50 mil. Estima-se que aproximadamente 75% do estádio seja ocupado por quem adere ao programa de fidelidade.

Em campo, Luxemburgo testou variação tática, também. À parte ter escalado Dudu como meia, depois da substituição de Willian por Zé Rafael, o Palmeiras passou a atuar num 4-1-4-1, com Patrick de Paula como volante, Rony, Zé Rafael, Bruno Henrique e Dudu em linha logo atrás de Luiz Adriano. Foi nesse desenho que nasceu a jogada do terceiro gol, com Dudu aberto pela esquerda.

O próprio camisa 7 respondeu de maneira precisa seu posicionamento como meia: “Não é armador. São quatro atacantes.” O desafio é o time ter solidez e criatividade nos jogos mais difíceis do ano. Contra o Guaraní funcionou.

GloboEsporte.com

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